O rio Iguaçu termina
no rio Paraná.
Rio grande,
viaja o rio para o mar...
Quebra veloz o rio,
cataratas a cantar.
Rio que nasce macio
na Serra do Mar.
Araucária, já quase morto,
mergulhado em poluição!
Iguaçu, rio menino,
araras, tucanos, gaviões e jaburus...
Rio maravilhoso,
explorado e massacrado!
Rio valente e guerreiro!
rio bonito de ver!
Iguaçu, rio que sonha
ter peixes pulando e cantando
no seu dorso- leito.
Águas que verdes, dormem...
Quero o Iguaçu rio limpo,
sem rejeito e sem óleo,
todo entregue aos ribeirinhos!
Bagres, carpas, caras e mandis...
Quero o Iguaçu menino
sem metais pesados,
sem lixo largado,
sem mercúrio a envenená-lo!
Ver crianças brincando
nas suas lindas margens de areias brancas,
águas limpas, cristalinas,
piqueniques à luz da lua!
Entre Curitiba e São José dos Pinhais,
entre o Brasil e a Argentina,
até a Garganta entre Serra Geral
e o Planalto de Ponta Grossa...
Rio raso e amplo,
rio profundo, sinuoso e meândrico,
rio que termina onde inicia a tolice humana:
ganância e burrice vil!
Resiste a memória do rio,
mesmo sofrendo.
Piraquara, água grande,
beija-flores, pintassilgos, ainda que poluído...
(Rio Iguaçu menino por Adriana Janaína Poeta/ 2009)
Clube de Leitura dos Poetas / Reading of Poets Society
Imagem: Rob Gonsalves.
no rio Paraná.
Rio grande,
viaja o rio para o mar...
Quebra veloz o rio,
cataratas a cantar.
Rio que nasce macio
na Serra do Mar.
Araucária, já quase morto,
mergulhado em poluição!
Iguaçu, rio menino,
araras, tucanos, gaviões e jaburus...
Rio maravilhoso,
explorado e massacrado!
Rio valente e guerreiro!
rio bonito de ver!
Iguaçu, rio que sonha
ter peixes pulando e cantando
no seu dorso- leito.
Águas que verdes, dormem...
Quero o Iguaçu rio limpo,
sem rejeito e sem óleo,
todo entregue aos ribeirinhos!
Bagres, carpas, caras e mandis...
Quero o Iguaçu menino
sem metais pesados,
sem lixo largado,
sem mercúrio a envenená-lo!
Ver crianças brincando
nas suas lindas margens de areias brancas,
águas limpas, cristalinas,
piqueniques à luz da lua!
Entre Curitiba e São José dos Pinhais,
entre o Brasil e a Argentina,
até a Garganta entre Serra Geral
e o Planalto de Ponta Grossa...
Rio raso e amplo,
rio profundo, sinuoso e meândrico,
rio que termina onde inicia a tolice humana:
ganância e burrice vil!
Resiste a memória do rio,
mesmo sofrendo.
Piraquara, água grande,
beija-flores, pintassilgos, ainda que poluído...
(Rio Iguaçu menino por Adriana Janaína Poeta/ 2009)
Clube de Leitura dos Poetas / Reading of Poets Society
Imagem: Rob Gonsalves.
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